Então você acha que ia dar ali o hall para os homens dormirem? Não, rua com esses sujos todos! Esses que nem por isso desaparecem e antes se demoram do lado de fora da porta, gemendo por um grão de arroz!
Às vezes diria que cantam delirantes. Ajoelhados. Imploram para a esquerda e para a direita que lhes matem o bicho. Raspam-se pelas paredes e mordem-se até fazer sangue. O bicho maior do que eles.
Alguém pede lume. Com voz de criança damos e respondemos obrigado: O prazer de incendiar.
Cada vez mais longe... mais depressa... só pelo prazer da longitude que abandona o Norte.
A voz da dispersão: só uma! mas a minha!
Agora. Misteriosamente. Veloz. Já ninguém sabe que também a ele lhe assenta a carapuça.
Porque há mais alto, ali, a ilusão inalcansável. É já ali: O lugar dos famintos.
E o silêncio impressionante da vida, que assiste: a isto, e àquilo.
“mas isso come-se?”
Medo.
Será que apenas eu odeio os gráficos das estatísticas? Não porque são estatísticas, mas porque são demasiadamente gráficos.
A merda do homem a quem uma vida não lhe chegou para a aprender a conduzir, e a voz, eternamente à pendura, que lhe diz que vai bater. Rua! Rua! Rua!